TRÊS PRÉDIOS DESABARAM NO CENTRO DO RIO DE JANEIRO

Dia vinte e cinco de janeiro de dois mil e doze (25/01/2012), mais ou menos vinte e uma horas (21h), tudo estava bem até que... de repente o Edifício Liberdade na Rua Treze de Março, Cinelândia, no Rio de Janeiro, desabou. Como se isso já não fosse bastante ruim, o prédio que desabou primeiro, caiu em cima de um menor (quatro andares), que, atingiu um logo ao lado de nove (9) andares. Pronto, a tragédia estava consolidada e, a partir dai a Rua Treze de Março passou a ser a mais falada e movimentada do Rio de Janeiro.

Até agora, ninguém sabe o que, realmente, provocou o desabamento, pois, o foco da defesa civil, do Corpo de Bombeiros, Policia Militar e etc. é localizar corpos e listar desaparecidos. Além de informar parentes, leva-los até o Instituto Médico Legal (IML), dentre outras tarefas um tanto árduas.

A Defesa Civil do Rio de Janeiro confirmou que, até o momento, três (3) pessoas faleceram, o catador de papeis Moisés Moraes Silva, (foi reconhecido pela tia que, também é catadora de papeis. Ela disse que havia um grupo de catadores `frente do prédio no momento em que o edifício desabou), um outro homem foi reconhecido como Celso pelo Subsecretário da Defesa Civil e por fim o terceiro corpo seria de uma mulher não identificada. Dezesseis pessoas (16) estão desaparecidas e cinco (5) pessoas foram levadas ao Hospital Souza Aguiar, duas (2) já tiveram alta, uma pessoa foi transportada ao Hospital Estadual Getúlio Vargas e também já recebeu a alta médica. Pelo menos um parente de cada pessoa está sendo levado ao IML para tentar identificar os corpos já resgatados, eles estão sendo levados em duas vans. Outro detalhe importantíssimo é que a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que vai arcar com as despesas dos enterros das pessoas cujos parentes não tem condições.

Os prédios vizinho estão interditados por precaução assim como a própria rua Treze de Março. Essa medida foi tomada para facilitar o trabalho dos bombeiros.

Segundo o Secretário Municipal de Conservação, Carlos Roberto Osorio, cerca de cem homens estão trabalhando na remoção de vitimas. Estão sendo usadas retroescavadeiras e pás automáticas na retiradas dos entulhos que, alias, é interrompida sempre para a confirmação de não-existência de corpos em determinado local. Esse entulho está sendo levado de caminhão para a Zona Portuária do Rio e, de lá, para o aterro sanitário de Gramacho, na Baixada Fluminense.

O forte cheiro de fumaça chegou à várias localidades, como no Metrô, por exemplo, onde o cheiro foi  registrado pela manhã. O grupo de manutenção do metrô foi dobrado para o risco de algum incidente.

A possibilidade de encontrar pessoas, ainda, com vida não foi descartada.

O Hemorio pede à população que faça doações de sangue, pois, o estoque já está abaixo do normal. O Hemorio funciona na Rua Frei Caneca 8, no Centro, e funciona das 7h às 18h. Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 68 anos (menores de idade precisam estar acompanhados dos responsáveis), estar bem de saúde, ter mais de 50 quilos e levar um documento de identidade.

Falando em hospitais o governo colocou todos os hospitais da cidade em estado de alerta para a possibilidade de alguma emergência.

OBRA NO PRÉDIO SERIA ILEGAL

No prédio de vinte andares que desabou estava acontecendo uma obra.

O engenheiro civil, especialista em estrutura do Crea, Antônio Eulálio Pedro vistoriou na manhã desta quinta-feira o local onde três prédios desabaram no Centro do Rio e informou que as obras que aconteciam no terceiro e no nono andar do prédio Liberdade, de 20 andares e que desabou primeiro, não estavam registradas no Conselho. O engenheiro responsável já está sendo procurado. A última obra no prédio que teve registro no Crea aconteceu em 2008.

Um absurdo.

Fiquem atentos aos canais de TV e se possível acessem sempre os sites informativos para se manterem informados.

Pabllo Cezar (O INFORMANTE)