domingo, 30 de outubro de 2011

ENEM - SEMPRE PROBLEMÁTICO

O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) sempre tem problemas. Eu realmente não me lembro de quando o exame não teve problemas. Bom, o problema desse ano é complicado (assim como os dos anos anteriores, diga-se de passagem), porém o desse ano parece mais difícil.
O defeito é o seguinte: em uma escola preparatória de Fortaleza, Ceará, o pré-teste continha quatorze (14) questões, que, posteriormente caíram na verdadeira prova do ENEM. Nada teria acontecido, mas, os estudantes dessa escola preparatória postaram as tais questões em redes sociais.
Diante disso o Ministério Publico Federal precisava tomar uma decisão. Mas, ai os mandatários foram espertos e colocaram toda a responsabilidade em cima do INEP (Instituto do Governo Federal responsável pelo ENEM). Resumindo: a Justiça Federal do Ceará deu setenta e duas (72) horas para que o INEP tome uma decisão. O INEP tem quatro opções, que são: anular toda a prova dos seiscentos e trinta e nove (639) alunos que tiveram acesso antecipado às quatorze (14) questões; anular apenas as quatorze (14) questões desses seiscentos e trinta e nove (639) alunos; anular toda a prova, porém, em todo o país ou anular as quatorze (14) questões em todo o país.
Na minha opinião a melhor decisão à ser tomada é a anulação das quatorze (14) questões apenas em Fortaleza, Ceará, pois, as outras pessoas que estudaram pra caramba e fizeram o exame não tem absolutamente nada a ver com os outros alunos que de forma indevida tiveram acesso as questões.
O que mais me deixa abismado é o fato desses alunos terem postado as questões nas redes sociais. Que me desculpem, mas, isso é burrice. Os estudantes não raciocinaram que isso despertaria a atenção do Ministério Publico Federal, do MEC (Ministério da Educação Cultura), do INEO, enfim da justiça?
Sabe o que é pior?
Um passo em falso de um cidadão desprovido de capacidade mental pode atrapalhar simplesmente milhões de pessoas. Será que esse cidadão não pensou nisso?
IMAGINO QUE NÃO.
Agora só torço para que o INEP tome a decisão correta.
Pabllo Cezar R. Maia

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